segunda-feira, 16 de maio de 2011

MEGA SESSÃO

Depois de um bom período queimando o prensado, a galera consegue uma natural e resolve fazer uma sessão pra comemorar.

De início a intenção era ascender um baseado por cabeça presente na roda. Mas até hoje ninguém sabe quantos foram fechados e queimados. A sessão começou com cinco cabeças, e no intervalo do segundo para o terceiro baseado chegou mais um parceiro. No mínimo, mais uns quatro baseados foram acesos até mais um intervalo. Que foi quando um brother ligou pra duas amigas, convidando-as para dar uma chegada. Como elas não sabiam onde ficava a casa, ele saiu para buscar elas num lugar próximo. Quando as meninas chegaram, mais dois becks foram fechados, um inclusive por uma delas. Elas estavam de passagem, e só queimaram os dois baseados. Mais um intervalo ocorreu, foi o tempo do parceiro levar as meninas até a praça e voltar. Todos já estavam daquele jeito, dá para imaginar como né!? Durante a velha resenha, um cabeção lembrou que ainda tinha um pouco da massa e resolveu dichavar. Ao ver o tanto que ainda tinha, o resto da galera que estava viajando...cada um do seu jeito, se espantou. Tinha maconha pra fechar quatro grandes baseados, e foram fechados. A galera tocou fogo em mais três baseados, e guardou o útimo para queimar depois de laricar duas pizzas grandes, que não foi o suficiente claro pra seis maconheiros famintos, mas foi o que deu pra comprar. Pizzas finalizadas, a galera resolveu finalizar a sessão queimando o último beck, que reforçou mais ainda a boa sensação que cada um sentia.


E aí, conseguiram contar quantos baseados foram queimados? Eu não fiz as contas, pois no estado que estava, não da pra lembrar. Devo ter aumentado um ou diminuido outro beck, mas que a sesão foi muito louca, ah isso foi!

domingo, 15 de maio de 2011

O BATISMO

Depois de muito resistir, um camarada resolveu experimentar a erva. E na estória de hoje vocês vão saber como foi o batismo de mais um maconheiro.

Decisão tomada, a galera partiu para a sessão de iniciação de mais um maconheiro. Ele estava com muita vontade, mas ansioso pois não sabia o que estava por vir. Nada melhor do que uma massa natural  pra fumar pela primeira vez. A roda contava com cinco cabeças e o o iniciante, que mais parecia um veterano em se tratando de cannabis. O maluco se aplicou, fumou tanto quanto os outros, até o terceiro de quatro baseados que rolou na sessão. A cada rodada, alguém perguntava se o cara estava de boa, o que estava sentindo, e ele prontamente respondia que não estava sentindo nada. Terceiro beck rodando, todo mundo já lombrado e o cidadão não estava sentindo nada!? Algo estranho aí né? Mais uma vez o baseado passou por ele, que ao dar mais um pega e passar, falou que as pernas estavam dormentes, coração acelerado e não conseguia se afastar do muro que estava encostado. Sensação normal para quem aprecia uma boa erva pela primeira vez. O cara se desesperou, achou que estava morrendo, e a galera já acostumada se dividia, entre ajudar o parceiro e rir da situação. Depois de sentar e tomar um copo de água a estranha sensação passou, mas o maluco não quis mais saber de fumar...naquele dia. A galera cabeçuda ainda fumou mais um baseado antes de seguir tranquilamente o caminho de volta.


Um bom tempo se passou desde o desastroso batismo, mas estão pensando que o mais novo maconheiro se abalou? Estão enganados, ele não resistiu, colocou o medo de lado e até hoje participa de algumas sessões.

sábado, 14 de maio de 2011

O MACONHEIRO PIMENTINHA

Aestória de hoje rolou na mesma roda da estória anterior, A RODA É SAGRADA. E como disse que seria a próxima, aí vai ela.

Existe todo tipo de maconheiro nesse mundo, e o pimetinha é mais um deles, pois além das pantumias que ele apronta, a aparência também lembra Dênis o pimentinha dos desenhos animados. Não me lembro como surgiu a conversa na roda, afinal de contas estava lombrado também, mas de uma hora pra outra a resenha se voltou para o pimentinha e começaram a contar as artes dele. O garoto apronta muito! E a estória que mais arrancou risada dos presentes se passou numa grande e badalada festa de são joão da região. O bagunceiro resolveu ascender um baseado em plena festa; agora imaginem, uma festa de forró lotada. Será que ele achou que ninguém ia ver!? Pois é, alguém viu, e o pior um dos seguranças da festa. O cara com toda razão partiu pra cima, para além de tomar o baseado como "prova do crime", colocar o ousado pra fora da festa. Por sorte o pimentinha estava acompanhado de um maconheiro mais experiente, que antes do segurança chegar conseguiu jogar o baseado no chão e esbagaçar. Sem provas nada poderia fazer, mas o ousado pimentinha resolveu olhar para  o camarada e gritar, "eu fumo maconha mesmo". O segurança com toda razão, o colocou para fora da festa. E isso não é o mais engraçado da estória. Cabisbaixo, o pimentinha andava em direção ao caminho de volta, quando viu uma base da PM sem nenhum policial encostada no muro da festa. Já devem estar imaginando o que ele fez né? Isso mesmo, sem pensar duas vezes pulou o muro e voltou para a festa. O pimentinha não ascendeu mais nenhum baseado, mas no final da festa ao passar pelos portões de saída, avistou o segurança que o colocou pra fora da festa mais cêdo. E pra fazer valer o apelido, encarou o cara, sorriu e deu um tchau.

Assim como disse no início, existe todo tipo de maconheiro, e como a estória é engraçada resolvi contar. Mas não sigam esse exemplo.

 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PROBLEMAS COM O SERVIDOR

Além do problema com o servidor da google, o blogger, só tive acesso a internet agora a noite e muito rapidamente, por isso hoje não teve post. Mas amanhã tem estória nova.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A RODA É SAGRADA

A estória de hoje é sobre noções básicas de roda. Toda roda que eu conheço tem regras, algumas cruciais como a ordem da roda, e algumas estipuladas no momento como quando o beck está no final e se decide que a partir daquele momento a roda vai continuar "na um".

Sessão de dez cabeças rolando, nos primeros pegas já se percebe a qualidade da erva. Era das boas, e tinha quantidade suficiente para deixar todos daquele jeito. Tempo frio, ao ar livre e todos sentados rodeados por um verde pouco presente em outras áreas do bairro. Três baseados rodando simultaneamente, e no clima descrito parece que bate mais forte. Vários foram os assuntos da roda, entre eles  "O maconheiro pimentinha", estória que será contada no próximo post, aguardem. Mas voltando a roda...ela seguia normalmente, até chegar ao final do penúltimo baseado, quando se decidiu que por está chegando ao fim, cada integrante daria apenas um pega. Tudo certo até o beck chegar num parceiro que deu dois pegas, diferentes dos demais. Ele foi advertido, a roda continuou e o beck morreu antes de chegar novamente no guloso. A sessão deu um intervalo, a galera resenhou um pouco, e decidiu ascender o quinto e último baseado da noite, não sem antes adverter o cabeção para não repetir o erro. E não é que ele repetiu! Ficou decidido então que a galera não iria puni-lo o deixando de fora de uma rodada, mas quando o baseado chegasse novamente nele, todos os integrantes iam segurar a sandália na mão e se ele fizesse o mesmo ia tomar um bolo de cada um. E o baseado chega na mão do malandro, todos na expectativa e...ele aprendeu, deu unsinho pra não levar bolo. A roda é sagrada malandro!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

NÃO FUMOU MAS LOMBROU

A estória de hoje tem a participação de um parceiro que não fuma, mas sempre que pode marca presença nas rodas.

A sessão da vez, aconteceu na casa de um camarada que é de outra cidade, mas por conta da faculdade teve que se mudar. Ele mora com mais três caras, que não se importam que a sessão aconteça la, afinal a roda acontece no terraço, ou no quarto do camarada. Antes da sessão, reunião sagrada na esquina da rua que a galera mora. Quatro maconheiros já apostos prontos para entrar no carro de um dos parceiros, partir para a casa do camarada e tocar fogo na erva. Antes de entrar no carro, chega mais um parceiro que não fuma, ainda... mas sempre cola nas rodas com a galera. Ele resolve ir com a tropa, que estava feliz, pois ja tinha a marijuana em posse. Chegando na residência do brother, foi resolvido que a sessão seria no quarto, e assim começou os preparativos. A porta foi fechada e a janela que da pra rua aberta, janela essa onde o parceiro que não fuma resolveu se encostar para fugir da fumaça. A sessão começou, e perto do final um dos lombrados começou a zoar o não fumante, dizendo que ele estava lombrado, pois respirou toda fumaça da erva. A galera se despediu do brother morador da casa e seguiu caminho de volta. Ainda dentro do carro a zoação continuou pra cima do lombrado que não fumou, e ele insistia em dizer que não bateu. No dia seguinte ao encontrar a galera na mesma esquina de sempre, ele confirmou a teoria dos maconheiros de que estava lombrado. Disse que ao chegar em casa, deitou na cama e so acordou no outro dia, depois de perder o horário do cursinho. Mesmo não fumando, ele pôde sentir um pouco da vibe que a erva sagrada nos proporciona.

terça-feira, 10 de maio de 2011

RODA NO MATO DA EM CARRAPATO

Grande parte dos maconheiros gostam de estar em contato com a natureza. Apreciar a erva ao ar livre, rodeado pelas belezas naturais, longe de qualquer barulho que não seja o dos pássaros cantando.


No meio de uma bela tarde de sol, cinco maconheiros se reunem para mais uma sessão. Já que estavam de carro, resolveram ir num pico um pouco mais afastado, de onde da pra ver grande parte da cidade, pois fica no alto. Chegaram se acomodaram na sombra de uma jaqueira, e começaram os trabalhos ao som do reggae que um dos camaradas colocou pra tocar baixinho no celular. Três baseados foram fechados e acesos ao mesmo tempo, um rodando atrás do outro. A brisa começou a bater, e apreciar a natureza em volta ficava cada vez melhor, ainda mais com o vento que soprava. Uma coçeira ou outra incomodava um pouco, mas nada que chegasse a interferir no que cada um estava sentindo naquele momento. Após terminar os baseados, a galera ainda permaneceu no pico por uns 30 minutos, conversando e cantando. Ainda lombrados resolveram deixar o pico e voltar para o clima de barulho e correria da cidade. No carro no caminho de volta a coceira continuou a incomodar dois camaradas, que só perceberam o real motivo dela depois. Ao chegar em casa um dos integrantes da roda resolveu tomar um banho, foi quando encontrou uns cinco carrapatos pequenos espalhados pelos braços e pernas. Mesmo após retirar e matar os bichinhos grudentos a coceira continuou. Quem já deu o azar de ser vítima desses bichinhos sabe do que estou falando. No dia seguinte ao encontrar o camarada que támbem sofria com a coçeira e contar sua estória, o doador de sangue involuntário percebeu que não foi o único a sofrer com os carrapatos. O brother contou que o mesmo havia acontecido com ele. Apesar do pequeno incoveniente ocorrido, a sessão valeu a pena, pois o pico é louco e tem uma vista linda.