quinta-feira, 12 de maio de 2011

A RODA É SAGRADA

A estória de hoje é sobre noções básicas de roda. Toda roda que eu conheço tem regras, algumas cruciais como a ordem da roda, e algumas estipuladas no momento como quando o beck está no final e se decide que a partir daquele momento a roda vai continuar "na um".

Sessão de dez cabeças rolando, nos primeros pegas já se percebe a qualidade da erva. Era das boas, e tinha quantidade suficiente para deixar todos daquele jeito. Tempo frio, ao ar livre e todos sentados rodeados por um verde pouco presente em outras áreas do bairro. Três baseados rodando simultaneamente, e no clima descrito parece que bate mais forte. Vários foram os assuntos da roda, entre eles  "O maconheiro pimentinha", estória que será contada no próximo post, aguardem. Mas voltando a roda...ela seguia normalmente, até chegar ao final do penúltimo baseado, quando se decidiu que por está chegando ao fim, cada integrante daria apenas um pega. Tudo certo até o beck chegar num parceiro que deu dois pegas, diferentes dos demais. Ele foi advertido, a roda continuou e o beck morreu antes de chegar novamente no guloso. A sessão deu um intervalo, a galera resenhou um pouco, e decidiu ascender o quinto e último baseado da noite, não sem antes adverter o cabeção para não repetir o erro. E não é que ele repetiu! Ficou decidido então que a galera não iria puni-lo o deixando de fora de uma rodada, mas quando o baseado chegasse novamente nele, todos os integrantes iam segurar a sandália na mão e se ele fizesse o mesmo ia tomar um bolo de cada um. E o baseado chega na mão do malandro, todos na expectativa e...ele aprendeu, deu unsinho pra não levar bolo. A roda é sagrada malandro!

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